Vereador Célio Batista quer mutirão de cirurgia ocular com recurso da Câmara de Vilhena

por hayslla — publicado 06/03/2019 10h51, última modificação 06/03/2019 10h51
Verba sairá da economia feita pela Casa de Leis
O vereador Célio Batista (PR) já está articulando para que vilhenenses sejam beneficiados com o mutirão.
Há poucos anos vilhenenses iam até Cuiabá para a realização de cirurgias e exames de catarata, através do Lions Clube de Cuiabá. O transporte dos vilhenenses que precisavam da benfeitoria era bancado pelo município duas vezes por ano.
Porém esse trabalho foi encerrado entre 2014 e 2015. Devido a essa carência, o vereador Célio Batista tentou fazer um mutirão na época dentro do município e precisava de recurso financeiro na ordem de R$ 400 mil, mas devido à queda da arrecadação o projeto foi abandonado.
“Conversei com o prefeito Eduardo Japonês e ficou entusiasmado, e também com o secretário de Saúde Afonso Emerick e ele abraçou o mutirão. Apenas falta o recurso financeiro. Em conversa informal com o presidente da Câmara Ronildo Macedo ele se comprometeu em disponibilizar a quantia para fazer essas cirurgias em Vilhena”, afirmou Batista. 
No Mato Grosso esse tipo de atendimento é feito através de mutirão e a demanda em Vilhena é muito grande, muitos não conseguem, são assalariados, a cirurgia de cada olho fica em torno de R$ 3 mil, fora as passagens. “Assalariados e aposentados não vão conseguir, sendo que o próprio salário não mantem nem sua saúde”, asseverou o vereador.

Célio afirma que o mutirão está previsto para acontecer em 2020, mas está trabalhando para que seja antecipado. Segundo ele, serão necessários meio milhão de reais para atender de 100 a 200 pessoas. “A necessidade e a procura é muito grande e estamos procurando principalmente para cirurgia de catarata, por isso vamos nos debruçar nesse projeto. O principal recurso vai vir com a economia da Câmara de Vereadores, com o apoio de todos os vereadores e principalmente o presidente colaborando para o bem-estar dessas pessoas que têm essa necessidade e carência”, finalizou Célio Batista.