Fundação Cultural quer queimar R$ 12 mil em fogos no desfile de 7 de setembro, diz Maziero

por adriana — publicado 12/07/2017 13h59, última modificação 12/07/2017 13h59
Maziero quer a volta da Noite da Seresta para promover os músicos vilhenenses.

Após diversas críticas do diretor da fundação cultural, Djavan das Panelas, que tem status de secretário, ao posicionamento da Câmara de Vereadores em relação à liberação de R$ 18 mil a mais para o desfile de 7 de setembro, o vereador Rafael Maziero, comentou na sessão ordinária desta terça-feira, 11 de julho, que está indignado com a atitude de Djavan.

“A fundação que ele dirige já tem R$ 33 mil para o desfile, mas querer mais R$ 18 mil para usar em show de dupla sertaneja e canhões de LED é jogar dinheiro do povo fora. Não é o momento para tanta despesa, a saúde e demais setores precisam de recursos”, salientou Maziero.

O vereador disse que Djavan comentou na imprensa local, que a Câmara de Vereadores é contra o desfile de 7 de setembro, e se ele não acontecer seria por culpa dos vereadores, porém Maziero revelou em tribuna que o diretor da fundação cultural, deveria pedir recursos à Câmara para realizar a Noite da Seresta, que dá grande destaque aos músicos vilhenenses e fomenta a cultura da cidade.

“Não é gastando R$ 50 mil num desfile que vamos promover a cultura na cidade. Não é desrespeitando uma Casa de Leis que ele irá conseguir nada. Ele deveria procurar voltar com o projeto da Noite da Seresta que valoriza os artistas e músicos de Vilhena, seria mais justo remanejar R$ 18 mil para esse projeto, do que colocá-lo num desfile que já tem R$ 33 mil para ser realizado”, sugeriu Maziero.

ISS JUSTO PARA ADVOGADOS

O vereador Maziero salientou em tribuna, que vem dialogando com o Poder Executivo, uma padronização maior em relação ao Imposto Sobre Serviços para os advogados do município de Vilhena.

Segundo o vereador, o imposto sobre os serviços de advogados é cobrado de forma presumida no valor aproximado de R$ 6 mil. “Existem advogados na cidade que recebem um pouco mais de um salário mínimo, mas pagam imposto como recebessem R$ 6 mil. Sei que a luta e a conversa serão longas com o Poder Executivo, mas tenho certeza que vamos conseguir uma forma mais justa de tributar os advogados”, argumentou o parlamentar.

ALTERAÇÃO NO REGIMENTO INTERNO PARA AS CPIs

O vereador ainda conseguiu a aprovação unânime para alteração na resolução nº 015, de 10 de maio de 2012, visando que em caso de CPI, os defensores dos acusados indiquem quais partes do processo querem que sejam lidos, e não o processo por inteiro.

 “Sugeri as mudanças nesta resolução porque nesses três meses no qual fiz parte da CPI, junto com os vereadores Suchi e Ronildo, nós vimos que a CPI passou de mais de 3 mil páginas e, numa manobra de cunho protelatório, o advogado das partes denunciadas tentou ler quase todo o processo, o que é desumano. Nós íamos ficar quase 5 ou 6 dias lendo. Eu sugeri que o advogado ou o vereador denunciado anuncie quais partes ele quer que seja lido. Tudo está de acordo com o que dita o Supremo Tribunal Federal”, defendeu Maziero.

GABINETE ABERTO NO RECESSO

No final de sua fala o vereador lembrou que a Câmara entrará em recesso parlamentar neste 15 de julho até o dia 30, mas que seu gabinete permanecerá aberto.

“Manterei nosso gabinete aberto para continuar recebendo as demandas das pessoas que sempre nos procuram com projetos e indicações”, finalizou Maziero.